1. |
Abraço
02:46
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2. |
Espelho
07:56
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Os meus fantasmas você não viu, mas como ia ver?
Eu me fiz de mudo
E por isso você não me ouvia, nem via o que eu queria te mostrar
Eu não vou me sujeitar a condição de ser você e esquecer quem sou
Mas parece que de alguma forma nossa semelhança não nos deixou enxergar
Eu tentei me defender quando você quis me mostrar
E acabou demorando tempo demais para compreender
que o espelho só reflete aquilo que vê
(eu me vi em você)
eu me vi em você tanto que não sei mais
Eu não vou me sujeitar a condição de ser você e esquecer quem sou
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3. |
Ruptura
05:38
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Vem, me fala que ponho tempo a perder
Pois, que seja! É isso que vou fazer
Você nem me viu mas hoje eu corri atrás
Mais uma vez daquilo que me faz
O que é que te faz? (Não há fuga do que é)
Do que se corre atrás? (Então seja o que quer)
Não há fuga do que se é
Então seja o que se quer!
O que é que te faz? (Não há fuga do que é)
Do que se corre atrás? (Então seja o que quer)
Não há fuga do que se quer (O que é que te faz)
Seja o que se é (Do que se corre atrás)
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4. |
Avenida
07:51
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(a rodovia carro
a ferro via trem
e a rua via gente)
Nossos corpos enclausurados a correr
Nas calçadas de quem ficamos à mercê
NÃO VOU PARAR
E a máquina da cidade entorpece as vontades em meio ao caos
Exigindo cada vez do nosso máximo no mínimo possível de tempo e espaço
Mas à noite eu me liberto sem nenhum requinte
O que mata é esse intervalo entre as noites dos dias seguintes
NÃO VOU PARAR
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5. |
Prolongamento
04:48
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